terça-feira, 22 de dezembro de 2009

As Virgens Suicidas

Falar sobre esse livro tem que ser cru e direto como é o próprio; Li pela primeira vez em 2008, depois de descobrir o filme na locadora - o que hoje parece ser coisa da minha imaginação, pois ele não existe mais lá. Fato é que li, e antes de classificar como 'bom' ou 'ruim', até descobri não ser a única que o calssificou como diferente de tudo que você já leu.

Enredo? Uma vizinhança mediana nos EUA dos anos 70, 5 filhas, todas mortas no espaço temporal de um ano. Contei o final? Meio que. Mas isso tá na contra capa, fora o implícito do título. A acrescentar, assim 'tecnicamente', pode-se contar que o livro é narrado por um garoto do bairro, um dos que acompanhavam as garotas a distância e, como os amigos, mesmo depois de muitos anos, muitas mulheres, não esquece aquelas cinco meninas de vida breve e [aparentemente] alheias ao mundo que as cercava e, por conta própria, escolheram dele partir.

De impressões, permito-me apenas mencionar que Eugenides emprega uma linearidade e um foco totalmente diferentes do que se espera ao abrir o livro e ler as primeiras páginas. Mas é só isso que o faz diferente de todo o resto? Não sei. Mas então segue um resumo do livro, que consta na trilha sonora do filme:


E pra citar um único trecho, fico na verdade entre dois, pra considerar apenas o que lembro de cabeça:

"Obviamente, Doutor, o senhor nunca foi uma garotinha de treze anos" ; e

"Não importa, afinal, quantos anos elas tinham, ou que eles eram meninas. Mas só que nós as amamos, e elas não nos ouviram chamá-las. Ainda não nos ouvem. Chamando-as de fora dos quartos onde elas foram ficar sozinhas para sempre. E onde nunca encontraremos os pedaços para juntá-las novamente".

***

Referência:
EUGENIDES, Jeffrey. As virgens Suicidas. Porto Alegre: L&PM, 2008. 206 p.

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